Previsão para Guerra na Ucrânia 2023 – 2024

Como parte de um exercício filosófico do curso Ciência Política, Saber Prever e Poder, onde o Professor Olavo nos convida a realizar uma previsão acertada para conferir se realmente entendemos um assunto, escolhi a guerra na Ucrânia (ao menos a parte mais recente do conflito, que já se estende por décadas) para realizar o exercício de análise e previsão.

Escolhi esta guerra pois além de ter relativa facilidade com assuntos bélicos/militares, sigo uma fonte segura e independente, capaz de informar os acontecimentos de forma razoavelmente imparcial, diferente dos muitos canais midiáticos que omitem, muitas vezes, fatos importantes pois não interessam/convêm ao seu empreendimento.

A Previsão

  • Antes do primeiro semestre de 2023, a Rússia lançara uma grande ofensiva terrestre contra a Ucrânia, porém não obterá sucesso e perderá um gigantesco número de vidas.
  • Depois da grande ofensiva fracassada, possivelmente ainda no primeiro semestre ou no mais tardar no segundo semestre de 2023, a Rússia lançará uma bomba nuclear contra uma grande cidade Ucraniana. Dezenas de milhares de ucranianos morrerão.
  • Ao final de 2023 ou no mais tardar até o segundo semestre de 2024, veremos um acordo de trégua entre as duas partes.
  • No acordo, a Rússia ficará com os territórios até então contestados (não necessariamente conquistados) na Ucrânia.
  • E a Ucrânia entrará definitivamente para a OTAN.

Os Fatos

  • Após um ano de guerra, fica relativamente claro, que a Rússia não possui, no curto e médio prazo, capacidade e poderio militar suficiente para atingir seus objetivos políticos. Pois se tivesse os meios teria findado a guerra nas primeiras semanas ou meses de 2022. Porém com a entrada da OTAN, o curso da guerra mudou profundamente.
  • A guerra não é vista como entre Rússia e Ucrânia, mas sim entre Rússia e OTAN (Ocidente). Ou seja, para a Rússia é uma guerra primariamente política e não apenas para defender/conquistar territórios.
  • A Rússia já ameaçou por diversas vezes utilizar armas nucleares no conflito, embora não o tenha feito efetivamente. Porém as ameaças preparam a plateia, aos poucos, para essa realidade.
  • Não existe sobrevivência viável para a nação ucraniana da forma como ela o é hoje (pró ocidente) sem uma entrada definitiva para a OTAN.
Rolar para cima