Outro dia estava observando a natureza, os pássaros, as árvores e as plantas. É fácil perceber, com o mínimo de sensibilidade, como são belos.
Poderia o homem ou outro ser vivente produzir algo parecido? Poderia o acaso, a sorte, o caos ou a aleatoriedade produzir algo tão ordenado e belo como o canto de um pássaro, o voar de um tucano ou a beleza das ondas do mar?
Não acreditar em Deus e em sua obra, me parece uma grande falta de sensibilidade. Atribuir ao acaso o fato de termos vida em abundância em um planeta tão insignificante como a Terra, enquanto no restante de todo o Universo observável não existe nem uma bactéria … e mesmo que viesse a existir, isso não reduziria a grandeza de um planeta tão pequeno como o nosso.
A verdade é que nossa sensibilidade ao que vem de Deus está cada vez mais baixa. Imagino uma pessoa que está olhando para o Sol, porém de olhos fechados. Ela consegue perceber vagamente que está olhando na direção de uma luz muito forte, mas não consegue vê-la. Ela até suspeita que exista uma luz lá, mas não consegue contemplá-la.
Ao andar em um shopping center, sinto exatamente o contrário. Estruturas moldadas por homens com o objetivo de atrair ao consumo (como se tal coisa precisasse ser incentivada em primeiro lugar), shoppings são para mim uma marca incontestável da beleza do que vem de Deus.
Ao andar em um shopping, quase tudo parece falso e artificial. Como se não devesse estar ali, ou está apenas temporariamente. Porém ao passar por uma área com plantas, dentro do próprio estabelecimento, percebo na hora a mudança. Mais chocante ainda é ver um shopping sem pessoas. Ele perde completamente a vida, o sentido.
Logo, acredito que essas constatações são muito óbvias e podem ser percebidas por qualquer pessoa de boa vontade:
- Um Ser, superior e muito bom, criou todas as coisas boas, segundo sua vontade e do seu próprio jeito.
- Nós humanos não podemos produzir nada de bom se não for em parceria, ou em função deste Ser.
- A vida é a coisa mais bela já criada e sua presença neste vasto Universo é milimetricamente calculada, planejada por algo inexplicável.
- Tudo o que é verdadeiramente belo, que não é vão, começa e termina neste Ser.